Em Múrcia há mais casas de apostas do que em toda a Andaluzia e apenas no bairro de El Palmar, mais do que em toda Barcelona.

 

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O vício cresceu 26% na região de Múrcia até agora este ano em comparação com o ano anterior. Associações de Pais e Mães de estudantes, de Saúde Mental e de Assistência a Pessoas Afetadas pedem mais regulamentação.

 

Uma mesa de debate realizada no edifício Moneo da Câmara Municipal de Múrcia reuniu cidadãos e políticos para enfrentar este problema. Foram apresentados dados como o facto de a falácia de que o jogo é uma actividade da qual se pode ganhar a vida ser generalizada entre os jovens. Na região existem mais casas de apostas do que em toda a Andaluzia e apenas no bairro de El Palmar, mais do que em toda Barcelona. Para Clara García Saénz de Tejada, não se entende como na mesma Câmara Municipal se fala em prevenção e ao mesmo tempo se concedem licenças de abertura. Pede aos dirigentes políticos, muitos e de diferentes administrações presentes no debate, uma legislação imediata e séria porque o que temos já não se adapta às novas realidades.

 

Segundo a Onda Regional , Isidro Ibarra, porta-voz do Sindicato das Entidades Múrcias para o Cuidado das Dependências, afirmou que as associações que cuidam dos toxicodependentes detectaram um aumento de 26% em apenas um ano. Um dos problemas das pessoas que sofrem deste tipo de dependência é a sua invisibilidade, porque nada na sua aparência ou comportamento habitual as identifica como acontece com outras pessoas com alcoolismo ou problemas com drogas. Ibarra fala sobre a necessidade de prevenir, mas também de cuidar daqueles que caíram.


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